terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

HORIZONTES IMAGINÁRIOS

À noite, na natureza adormecida, despercebido entre luares e estrelas, é quando se está mais só.
Os sentidos ficam mais aguçados.
Lá fora a brisa alga o ar noturno, os aromas se intensificam, a vida parece estar num ritmo mais lento.
Talvez para nos permitir sonhar.
O olhar se perde na distância infinita do abstrato, buscando formas imprecisas nas linhas de horizontes imaginários.
Ânsias de eternidades em fugidíos momentos.
Ver as horas tornarem-se pequenos pedaços de passado, ouvir sussurros dos silêncios invadindo espaços, devorando o tempo.

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